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A beauty called Azores: Chapter 1 Pico Island

Viajar é aprender geografia num mapa de 1/1
Eno Wanke


Era um dos destinos que estava na minha bucket list há anos. Viajarmos até ao arquipélago dos 9 pedacinhos encantados de terra perdidos no meio do Atlântico era uma prioridade para este ano. Tinha as expectativas muito, mesmo muito altas. E foram superadas em larga escala. Ficaram bem acima da altura do Pico :) e olhem que esta é a montanha mais alta de Portugal.
Amei cada pedacinho destas ilhas; amei cada cantinho, cada piscina natural, cada bocadinho de verde. Açores é de facto muito especial.

Ficámos sempre alojados na Ilha do Pico, literalmente no meio do nada. Nesta viagem, tinhamos rabiscado ida de um dia ao Faial e São Jorge para visitar uma amiga nossa de longa data. Mas sobre essas, falarei noutros posts.

O Pico é majestoso, a ilha do Pico tem uma forma estranha e que faz sentido. O Pico tem muita vergonha e esconde-se muitas vezes com uma auréola de nuvens em forma de donuts. Durante o tempo que estivémos na ilha, só o conseguimos ver despido uma única vez: às 7h da manhã. Como achou que ninguém o estava a ver, mostrou-se :)

O que visitar/fazer
Paisagem da Cultura da Vinha - são deslumbrantes e únicas  estas paisagens de pequenos quadradinhos de verdes encerrados em muros de pedras vulcânicas

Piscinas naturais que existem em toda a ilha - existem em toda a costa da ilha, literalmente. São pocinhas de água de atlântico de um azul profundo. 

Lajes do Pico - este é um local pitoresco, na sua arquitetura e calmaria. É pitoresca. Foi a partir daqui que saimos para o whale and dolphin watching

Museu dos Baleeiros (Lajes do Pico) - vale imenso a pena visitar, para perceber um bocadinho melhor como as gerações dos antepassados do Picarotos (naturais do Pico) viviam da caça à baleia. Faz parte da cultura desta gente. E é giro ver que também, faz parte da cultura dos Açores a proteção das espécies. 

Ver as baleias e os golfinho - é uma experiência inesquecível. Vimos golfinhos de diferentes espécies, tartarugas marinhas, peixes voadores e cachalotes. Não me vou esquecer mais desta tarde passada no mar.

Subir ao Pico - queríamos imenso ter subido ao Pico, mas como viajámos com as miúdas, não conseguimos. Pelo que dizem, vale imenso a pena :)

Moinhos de vento comunitários - a par das baleias, os moinhos vermelhos são um elemento icónico na paisagem picarota.

Onde Ficar
Casa da Figueirinha - dá para imaginar uma casinha de bonecas no meio de uma ilha, no meio do atlântico, no meio da vegetação e com o mar à nossa frente? É a Casa da Figueirinha. Foi aqui que descansámos. Ficámos amigos de um labrador, o Blackie, que nos vinha visitar todos os dias. Fica em Calheta de Nesquim. 

Onde comer
Como alugámos uma casa, comprámos tudo em mini-mercados locais e fizémos a maior parte das refeições em casa. No entanto, no Pico fomos almoçar/jantar fora nestes restaurantes:

Restaurante Faia - foi talvez um dos jantares mais zen que tive em topda a minha vida. Jantámos na esplanada, com uma vista deslumbrante para o Atlântico. A cozinha é alemã, mas tudo feito com produtos locais. Cozinha feita com muito amor, viu-se bem.

Restaurante Ponta da Ilha - para refeições típicas dos Açores. Foi bom, bem servido.

Depois deste começo numa das ilhas do triângulo dos Açores, não percam nos próximos dois posts, Ilha do Faial e Ilha de São Jorge ;) O tempo pareceu curto no Pico. Há muito mais para ver.





Next chapter #2: Faial

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1 comentários:

  1. Deve ter sido muito giro! Adoro as fotos. Espero ansioso pelo capítulo #2 no Faial.

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